Eu quero ver você.
Eu quero sentir você.
Quero uma escadaria de cristal, quero as constelações dançando nas pontas dos meus dedos.
Ver seu peito nu inspirando o ar noturno com meus ouvidos atentos colados a ele.
Faça-me sua, vendada e inteiramente nua.
Os pêlos da nuca se arrepiam com o hálito de morango silvestre.
Os olhos se erguiam para o teto solar.
Estrelas, os pequenos serelepes pontinhos de luz no véu negro da noite.
O seio nu na direção do imenso atmosférico, as costas macias pousada nos lençóis claros de seda.
Os olhos castanhos desviou do céu aberto e encontrou o par de avelãs que a olhava fixamente.
Tomou suas mãos pálidas e delicadas entre as dele com carinho.
Desejou penetrar sua alma, conhecer seus segredos, ainda mais.
A tomou em um beijo cheio de volúpia como se quisesse devorá-la.
Ele se encontrava entre suas pernas grossas e firmes.
O tremor em seu corpo frágil anunciava. Tocava-lhe o membro firme em meio a suas coxas.
Mãos, lábios, pele na pele, todos os sentidos aguçados.
O céu contemplou os corpos no ritmo das ondas calmas, o amor que deles transmitia.
Depois de um longo suspiro, ela repousou sua cabeça no peito liso do companheiro.
Ele passou a mão nos cabelos escuros e contornou sua face perfeita.
Ela dormiu nos seus braços protetores o restante da noite.
Abri os olhos e encontrei somente a janela retangular aberta banhando o quarto com os raios do sol.
Estava nua debaixo do lençol anil.
Sentei na cama e a vi... a delicada rosa no travesseiro secundário.
A peguei com carinho e senti sua essência clássica.
Coloquei-a num vaso tosco e transparente de frente a foto dele.
O finado marido, amante.
“ Sinto sua falta, meu amor. "
Eu quero ver você.
Eu quero sentir você...